Descoberta a maior queda livre de São Paulo com 124,2 metros! Esta jóia da natureza é a Cascata Grande, em Pedregulho, que nunca havia sido medida até 2019, através uma expedição técnico-científica que descobriu que este é o maior salto natural do estado. Esta missão coube a um grupo de voluntários acompanhados pela equipe do Terra da Gente da Rede Globo. Localização A cascata fica no Parque Estadual Furnas do Bom Jesus, norte de São Paulo, na divisa com Minas Gerais. O parque, com 2.069 hectares, foi criado em 1989 e se transformou num oásis de preservação rodeado de lavouras de cana-de-açúcar, cidades e rodovias. Fica a 45 km de Franca e 130 km de Ribeirão Preto, dois dos mais importantes polos econômicos do estado. O relevo escarpado, em forma de cânions com encostas florestadas, tem desníveis de até 200 metros. Nas áreas de maior altitude predomina o Cerrado, enquanto as encostas e partes baixas são cobertas por Mata Atlântica. Medição: desafios e constatações O aspecto selvagem foi historicamente o maior obstáculo para a medição da Cascata Grande. Na década de 90 ocorreram duas tentativas: uma delas feita por engenheiros responsáveis por captar dados geográficos da Força Aérea Brasileira (FAB). Mas a equipe foi surpreendida por uma chuva de granizo e abortou a missão. Meses depois uma dupla de montanhistas tentou medir a cachoeira novamente, utilizando uma corda de 100 metros, mas ela não alcançou o poço. Dezenove anos depois a missão foi aceita por um grupo de 17 voluntários: geógrafos, engenheiros florestais, biólogos, turismólogos, especialistas em rapel e a equipe do Terra da Gente. “Decidimos medir a cachoeira porque os dados disponíveis até o momento ainda geravam incertezas e imprecisões. Uma medição precisa seria capaz de esclarecer a comunidade científica sobre esta ocorrência, além de elucidar a hipótese desta formação ser a maior queda d’água livre paulista”, disse o turismólogo Márcio Paccola Langoni, um dos organizadores da expedição. A missão não foi fácil Para acessar o poço da cachoeira a equipe teve que caminhar por mais de três horas pelo córrego Biasol, um curso d´água estreito e com muitas pedras soltas no fundo. Outros integrantes da expedição desceram a cachoeira de rapel. A medição foi realizada utilizando duas técnicas: a primeira foi uma corda esticada desde o topo até o poço. A medição resultou em 126,80 metros. A segunda técnica, mais precisa e sofisticada, foi com auxílio de um GPS, que coleta coordenadas a partir da constelação de satélites e tem precisão de centímetros. Resultado: 124,2 metros. RankingExistem cachoeiras maiores em São Paulo. A Água Branca, em Ubatuba, tem 180 metros e a do Pretos, em Joanópolis, 154 metros. Mas a Cascata Grande, em Pedregulho, é a maior em queda livre, ultrapassando a Cachoeira do Itambé, em Cássia dos Coqueiros, com 86 metros, considerada até então o maior salto de São Paulo.
“Certamente a constatação da Cascata Grande como a maior queda livre de água do Estado de São Paulo é extraordinária. Nos remete à grandeza e importância da conservação ambiental, principalmente do Cerrado paulista, bioma que possui uma megadiversidade”, declarou o gestor do Parque Estadual Furnas do Bom Jesus Gabriel Pereira. "Batismo" A equipe da expedição enviou uma nota técnica à Fundação Florestal do estado que reconheceu oficialmente a altura e o título de maior salto de São Paulo. O documento também sugeriu que a atual “Cascata Grande” seja rebatizada para “Salto de Pedregulho” já que tecnicamente é um salto e não uma cascata. Segundo a Enciclopédia Barsa (2004) cascata é quando há o escalonamento de rochas, degraus, e salto ocorre quando um rio se precipita direta e verticalmente por um abismo rochoso. Justamente o caso da cachoeira de Pedregulho. O órgão também informou que serão necessários estudos técnicos para viabilizar o acesso de visitantes ao poço da cachoeira, atualmente permitido apenas a técnicos e pesquisadores. Serviço É permitida a visitação à parte alta da cachoeira. A atividade é gratuita. Telefone: (16) 3171-1118 E-mail: [email protected] Horário de funcionamento: das 8h às 17h , de segunda-feira a domingo Visitas monitoradas diárias à Cascata Grande: 8h30 / 10h30 / 13h30 / 15h30
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A Ilha do Ar é uma famosa rampa de voo livre localizada no município de Santo Antônio da Alegria, no estado de São Paulo, Brasil. Essa deslumbrante rampa atrai praticantes de voo livre de todo o país em busca de desafios emocionantes e vistas panorâmicas de tirar o fôlego. A Associação Ilha do Ar promove e incentiva a prática do voo livre em Santo Antônio da Alegria, ao mesmo tempo em que preserva a Serra da Laginha e fomenta o turismo na região. O grupo é composto por pilotos apaixonados pela natureza, que se dedicam a manter a rampa de voo em excelentes condições para receber visitantes com segurança e conforto. Além disso, estão engajados em projetos filantrópicos que beneficiam a comunidade local, mostrando o comprometimento da Associação com o bem-estar da região como um todo. HistóriaO voo livre nesta região do interior paulista teve início em meados de 1985, quando um grupo de jovens de Jaboticabal, apaixonados por esportes de aventura, conheceu o parapente e começou a estudar o esporte e a encontrar uma forma de praticá-lo na região. Para praticar o esporte, seria preciso uma montanha com condições de decolagem, e assim começou uma jornada em busca dessas montanhas. A primeira montanha em condições de voar foi em Cássia dos Coqueiros, onde os pilotos deram o nome de Anteninha à rampa. Vários voos foram realizados no local e, de certa forma, o voo livre estava implantado na região. No entanto, a rampa da Anteninha tinha seu quadrante de decolagem virado para Leste/Sudeste, o que limitava muito os pilotos a ter apenas um quadrante para decolar, e muitos dias de voo eram perdidos quando o vento mudava de direção. Dessa forma, os jovens continuaram a procurar novas montanhas que pudessem ter maiores chances de voo com mais quadrantes de decolagem.
Por coincidências da vida, esses pilotos acabaram encontrando um jovem de Montes Claros que havia se mudado para Ribeirão Preto e era instrutor de voo. Ele se juntou aos demais pilotos para fortalecer e desenvolver o esporte na região. Depois de muitas andanças e trabalho duro, chegaram a Santo Antônio da Alegria, que apresentava uma montanha com a característica que eles buscavam. Olhando de baixo, a montanha parecia perfeita, mas era preciso subir até o topo para avaliar de cima, o que foi feito. Ao chegar sobre a Serra da Laginha, nome que os munícipes deram à montanha, os pilotos ficaram maravilhados e com a certeza de que haviam encontrado um paraíso para a prática do voo livre. A montanha apresentava decolagens para todos os quadrantes e ficava isolada no centro de um vale, como se fosse uma ilha, e assim a batizaram de "Ilha do Ar". O primeiro voo de parapente na Ilha do Ar foi realizado na decolagem Leste pelos pilotos Durigan, Fred e Renato. Com um instrutor no grupo morando em Ribeirão Preto, houve toda uma ação de apresentação do esporte, e vários interessados em aprender a voar apareceram. Uma turma de alunos de Ribeirão foi iniciada e formada, criando assim a segunda geração de pilotos da Ilha do Ar. Naquela época e durante muitos anos, voar na Ilha do Ar era bem difícil, pois o local era inóspito e somente carros traçados conseguiam subir. Assim, mesmo tendo todo aquele potencial, os pilotos ainda voavam em outras rampas mais práticas. Com o passar dos anos, pequenas melhorias na estrada foram acontecendo, e com isso o pessoal começou a se firmar e definir a Ilha do Ar como a base do voo na região. A Escola de Voo de Ribeirão formou mais duas ou três turmas antes de encerrar as atividades. Em seguida, um outro instrutor vindo do litoral chegou à região e se baseou em Batatais, formando uma grande turma de pilotos e criando a terceira geração de pilotos da Ilha do Ar. A partir daí, o esporte foi crescendo, com alguns pilotos tornando-se instrutores e formando cada vez mais pilotos de diversas regiões, incluindo Itamogi, Franca, São Sebastião do Paraíso, Passos, Cajuru, São Paulo e Arceburgo. Com o aumento da comunidade de pilotos, houve a necessidade de uma organização formal, resultando na criação da Associação de Voo Livre Ilha do Ar. O que é voo livre? O voo livre é um esporte em que o piloto utiliza os contrastes de temperatura do vento, para realizar voos não motorizados. A categoria inclui asa-delta e parapente (paraglider). O esporte chegou ao Brasil em 1974, quando o piloto francês Stephan Segonzac chamou a atenção ao decolar com uma asa-delta do alto do Corcovado, no Rio de Janeiro. Em 1975, aconteceu o 1º Campeonato Brasileiro de Voo Livre, e já há campeonatos mundiais desde 1976. Tudo o que viajantes de primeira viagem precisam saber sobre o esporte O voo é livre, mas não é por isso que não deve ser seguro. Entre os equipamentos de segurança, além do capacete, estão rádio, aparelho de GPS (que serve como mapa, mede a velocidade do vento e indica sua direção) e variômetro que mede a velocidade vertical (que mostra quantos metros por segundo o piloto sobe ou desce. O piloto deve estar de olho no tempo antes e durante o voo – chuva está fora de cogitação. Para decolar, ele pode fazer um “voo de lift”, quando o vento bate na encosta da montanha e mantém o equipamento no ar. Já o voo de térmicas rola com bolhas de ar quente geradas pelo contato do sol com o chão. Essas bolhas, por serem menos densas que o ar ao redor, permitem que as asas e parapentes subam. Para se aventurar pelo céu brasileiro, não há muitos pré-requisitos. Baixinhos e gordinhos, por exemplo, podem voar sem medo. De acordo com instrutores, basta ser maior de 18 anos e não sofrer de nenhuma doença cardíaca – como o esporte injeta adrenalina no sangue, cardíacos podem não aguentar o tranco. Um voo pode alcançar cerca de 3 mil metros de altitude e tem duração variada: se houver muitas térmicas, o voo tende a ser mais demorado. Paraquedismo é outra modalidade das alturas. Pilotos de voo livre fazem pouso e decolagem. Já o paraquedista usa uma plataforma, salta em queda livre e abre seu paraquedas. Qual a diferença entre Asa Delta e Parapente? Os dois esportes consistem no voo livre, mas existem algumas diferenças entre eles, principalmente, em relação às suas estruturas. A Asa Delta é um tipo de aeronave que possui uma estrutura rígida composta por tubos de alumínio ou fibra de carbono e tecido sintético que formam a asa. Essa estrutura cria um perfil aerodinâmico que possibilita sua sustentação no ar, permitindo planeio e velocidades maiores, mas necessitando de áreas específicas de decolagem com rampas e pousos mais espaçosos. Já o Parapente é composto por tecidos e linhas que, quando inflados na decolagem, criam o perfil aerodinâmico que vai gerar sustentação em voo. Sua liberdade vai muito além da sensação de voar: o equipamento é transportado em uma mochila e é possível decolar de qualquer local com desnível apropriado e vento liso de frente. Tanto a Asa Delta, quanto o Parapente são aeronaves não motorizadas que permitem aos pilotos voar por muitas horas, surfando no vento e nas correntes de ar quente. Qual a diferença entre Parapente e Paraglider? Nenhuma. É o mesmo esporte, chamado de duas maneiras diferentes: Parapente é o nome criado na França, onde surgiu a prática, e Paraglider é o nome utilizado nos países de língua inglesa. Você pode chamar como preferir! Por quantas horas um piloto pode voar? Como ele permanece no ar sem motor? Por não depender de nenhum tipo de propulsão, é possível voar durante várias horas seguidas. O tempo de duração varia de acordo com as condições atmosféricas, experiência e resistência do piloto, que pode se manter no ar com o auxílio do vento e de bolhas de ar ascendente, que são chamadas de térmicas. O voo livre é seguro? O voo de Asa delta ou Parapente (também conhecido como Paraglider) é um esporte radical praticado individualmente ou em voos duplos. Por isso, a segurança é responsabilidade do piloto. Além de respeitar as normas de segurança, é fundamental o piloto saber seu nível de habilidade. Quanto maiores a experiência de voo, o conhecimento teórico e o respeito à condição atmosférica, maior o nível de segurança para a prática do esporte. Site Ilha do Ar https://sites.google.com/view/ilhadoar Introdução
Durante uma atividade física intensa, como uma trilha de trekking, nosso corpo perde eletrólitos essenciais. A reposição desses nutrientes é fundamental para manter-se hidratado e com energia. Embora existam isotônicos comerciais disponíveis, você pode facilmente criar sua própria versão em casa, economizando dinheiro e garantindo uma opção personalizada. Neste artigo, vou compartilhar com você uma receita simples para preparar seu próprio isotônico caseiro, além de explicar a importância dos eletrólitos e como essa bebida pode beneficiar suas aventuras na natureza. Como a atividade física consome eletrólitos Durante o exercício intenso, como uma trilha de trekking, nosso corpo transpira e perde eletrólitos vitais, como sódio, potássio e magnésio. Esses eletrólitos desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio hídrico e na função muscular. A perda excessiva desses nutrientes pode levar à desidratação, fadiga muscular e cãibras. Importância do Isotônico Os isotônicos são especialmente benéficos em atividades prolongadas, como uma trilha de trekking, onde a reposição de líquidos e nutrientes é essencial para sustentar o corpo. Essas bebidas ajudam a manter a hidratação, repõem os eletrólitos perdidos e fornecem energia rápida através dos açúcares presentes. Além disso, os isotônicos podem ajudar a prevenir cãibras musculares e reduzir a fadiga, permitindo que você se mantenha forte e resistente durante todo o percurso. Os isotônicos são bebidas especialmente formuladas para fornecer eletrólitos, açúcares e líquidos, ajudando a manter a hidratação e a energia do corpo. Através do consumo de isotônicos, você pode reabastecer os eletrólitos perdidos e otimizar seu desempenho durante a trilha. Faça você mesmo o seu isotônico Agora que você entende a importância dos isotônicos, vamos compartilhar uma receita simples para fazer o seu próprio em casa: Ingredientes
Modo de Preparo
Observações Para aprimorar ainda mais seu isotônico, você pode adicionar cloreto de magnésio, conhecido como sal amargo (disponível em farmácias). Dilua os 33 g de cloreto de magnésio em 1 litro de água e armazene a diluição em uma garrafa de vidro na geladeira (não utilize garrafa de plástico). Para a receita de 2 litros de isotônico, adicione 100 ml da diluição de cloreto de magnésio. Agora você pode desfrutar do seu próprio isotônico caseiro e ainda experimentar diferentes sabores de suco. Combina muito bem com o de goiaba! Também é possível criar combinações com outras frutas. Conclusão Ao fazer seu próprio isotônico caseiro, você pode personalizar a bebida de acordo com suas preferências e necessidades, além de economizar dinheiro. Lembre-se sempre de repor os eletrólitos perdidos durante atividades físicas intensas, como o trekking, para manter-se hidratado, energizado e aproveitar ao máximo suas aventuras na natureza. Segredos para conservar seu boot: mantenha-o em perfeitas condições para sua próxima aventura!23/5/2023 Dicas essenciais para cuidar do seu boot e prolongar sua vida útil
Introdução: Cuidar bem do seu boot de caminhada é fundamental para garantir conforto e durabilidade em suas aventuras. Neste artigo, compartilho minhas experiências e dicas pessoais para ajudá-lo a conservar o seu querido par de botas. Siga esses passos simples e preserve seu boot em excelentes condições! Escolha correta e preparação inicial Certifique-se de comprar um boot impermeável e com um tamanho um número maior do que o habitual, para garantir conforto durante caminhadas longas. Limpeza externa Lave apenas por fora e utilize somente bucha macia e água, depois seque com pano seco. Nunca utilize sabão, pois pode danificar o material. Nunca lave o seu boot por dentro pois isto aumenta em muito a vida útil dele e foque apenas na limpeza externa. Caso a palmilha esteja suja, remova-a e lave separadamente. Secagem adequada Após a limpeza, deixe o boot secar naturalmente, sempre à sombra. Nunca seque ao sol ou usar fontes de calor, pois podem causar danos ao couro. Limpeza interna Se o interior do boot estiver sujo, utilize um pano levemente úmido para limpar delicadamente. Desinfecção Aplique lysoform ou um desinfetante adequado no interior do boot para eliminar possíveis odores e bactérias. Certifique-se de deixar o boot secar completamente antes de utilizá-lo novamente. Hidratação e proteção Aplique uma camada de nugget em pasta no exterior do boot para proteger e hidratar o couro. Certifique-se de seguir as instruções do produto e realizar a aplicação regularmente. Brilho final e armazenamento Dê um toque final ao seu amado boot, dando brilho com uma flanela macia, ressaltando sua beleza e proteção. Guarde seu boot em local seco, limpo e arejado, protegido da umidade e de temperaturas extremas, prontinho para sua próxima aventura! Reparos profissionais Caso seu boot apresente algum problema, como solado desgastado, costura solta ou outros danos, é importante levá-lo a uma sapataria especializada. Profissionais qualificados poderão realizar os reparos necessários, garantindo a durabilidade e a segurança do seu boot. Conclusão Ao seguir essas dicas simples, você garantirá uma vida longa e produtiva ao seu boot de caminhada. Cuide bem dele, e ele cuidará de você em cada passo da sua jornada. Aproveite suas futuras aventuras com a confiança de estar usando um boot bem cuidado e pronto para enfrentar qualquer desafio! O Peru é um país com inúmeras paisagens incríveis e destinos turísticos impressionantes. Um deles é a famosa Montanha Colorida ou Montanha Vinicunca, mas o que poucos sabem é exite outra montanha de 7 cores no país, igualmente bonita: Montanha VicunhaEstá localizada nos Andes Peruanos, a mais de 5000 metros de altitude. É uma das trilhas mais pesadas da região de Cusco, com 5 km de distância, levando aproximadamente 3h de caminhada para chegar no topo. Montanha Colorida do Peru ou Montanha 7 cores Este é mais um passeio imperdível no Peru. Também conhecida como Vinicunca, Montanha Colorida e Montanha Arco-Íris, sua principal característica são as cores, originadas pelos diversos minerais existentes no solo. Está localizada próxima a cidade de Cusco, estando a 6.372 metros de altitude, este belo Cerro Colorado, faz parte da cadeia de montanhas da Cordilheira dos Andes. Mas, como chegar na Montanha Colorida no Peru? O tour da Montanha Vinicunca parte de Cusco, passando por diversos lugares incríveis no caminho, até chegar ao local da trilha. A caminhada demora algumas horas e o passeio dura o dia todo. Em um dos nossos roteiros de viagem à Cusco, incluímos o tour no Vale Sagrado dos Incas, Machu Picchu e o tour da Montanha de Sete Cores. Não deixe de conferir este pacote de viagem para o Peru. Pacote de aventura no Peru A trilha da Montanha Colorida exige um bom preparo físico por ter nível elevado de dificuldade, mas, com certeza, será um dos desafios mais lindos que você enfrentará. Passando por vilarejos remotos, contato com povoado hospitaleiro e tradicional, o viajante poderá observar vastas áreas arenosas e rochosas, montes nevados, fauna e flora típicas e aves majestosas. Por durar o dia todo e ser cansativo, o pacote oferece café da manhã reforçado. Recomendamos que deixe esse passeio para os últimos dias, para o corpo se aclimatar com a altitude, tomando bastante chá de coca e água nesse período, para evitar o mal da altitude. Durante todo o percurso nossos guias, que falam espanhol, prestarão apoio e orientação, realizando paradas para descanso. Caso tenha grande dificuldade, existe a possibilidade de alugar cavalos para auxiliar no aclive. Mas acredite, apesar de longa, a caminhada é proveitosa, passando por belíssima região montanhosa, de charmosas florestas, vales e riacho. O ponto final da trilha será com a fenomenal vista para a Montanha 7 cores, aproveitando um merecido relaxamento no tempo livre para desfrutar dos encantos da região. A volta terá duração menor e mais tranquila devido a descida, encontrando o transporte de retorno a cidade de Cusco. Montanha PalcoyoEstá localizada nos Andes Peruanos, a mais de 4000 metros de altitude. É mais tranquila e tem menos turistas. É mais fácil, com 2 km de distância, levando aproximadamente 1h de caminhada para chegar ao topo.
Qual a diferença da Montanha Sete Cores e Montanha Palcoyo? A mais famosa é a Vinicunca: Conhece-la com certeza será uma jornada de aventura no Peru, passando por lindíssimas paisagens de vales e plantações. A chegada ao seu topo permite uma contemplação espetacular da região, a 5.200 metros de altitude. Essa montanha fica na região de Cusco, no distrito de Pitumarca. A trilha para chegar a Montanha Colorida tem dificuldade média a alta, sendo 5 quilômetros, levando cerca de 3 horas para chegar ao seu topo. O morro Palcoyo no Peru: Na verdade é um morro que também faz parte dos Andes Peruanos, e sua beleza colorida é semelhante à Vinicunca. Mas, Palcoyo é menos conhecida, atraindo poucos visitantes por dia, mas isso dá ao viajante a oportunidade de admirar com mais tranquilidade o seu encanto. No topo chega-se a 4.900 metros de altitude. Apesar de ficar na mesma província que a Vinicunca, o distrito ao qual pertence Palcoyo chama-se Checacupe. Sua trilha é mais fácil realizar, com apenas 2 quilômetros com apenas 1 hora de caminhada. E porque essas montanhas são coloridas? São morros diferentes, porém com belezas multicoloridas semelhantes que são a atração principal. O colorido que pertence ao solo dessa região é devido a origem de variados tipos de minerais ali presentes. A geologia ajudou bastante essas terras com sedimentos fluviais, lacustres e marinhos de outras eras, algo em torno de 65 milhões de anos atrás. Com o passar do tempo, tudo isso que estava na superfície, oxidou junto da água que havia no local, neve e erosão, transformando em minerais coloridos como são hoje. Na composição desses vários minerais pode-se encontrar argila vermelha, lama, areia, arenito, calcário, silicatos, magnésio, cobre, limonitos e enxofre. Sobre Palcoyo, pode-se dizer que é uma alternativa para quem quer contemplar as maravilhas em cores dessa região rochosa sem aquela multidão de gente, como ocorre no trekking da Montanha Colorida, e também por ser uma caminhada de nível mais fácil. De cima de ambos os morros (Palcoyo e Vinicunca), além da natural e belíssima composição de cores, é possível ver animais típicos do Peru como as lhamas, alpacas, vicunha e, com sorte, alguns condores sobrevoando a área montanhosa. É há também, uma maravilhosa vista para o maior pico nevado de Cusco, a montanha Ausangate, considerada uma montanha espiritual pelos Incas, de importância histórica e cultural bastante interessante, assim como tudo relacionado a essa civilização. Contos e histórias Lendas da região contam que, no período incaico, os irmãos Salkantay e Ausangate saíram a desbravar terras novas em busca suprimentos, quando a seca devastou suas terras e seu povo. Salkantay foi para o norte, encontrando a selva, porém um amor proibido o tirou as atenções de sua missão. Já Ausangate que foi para o sul, encontrou o altiplano, onde havia terras férteis para a produção de alimentos como milhos e batatas, além de encontrar carne. Ele pôde, dessa forma, levar ao seu povo, muitos suprimentos, salvando-os da seca. Daí os nomes, advindo da língua quéchua, para as duas maiores montanhas da região de Cusco. Localização A montanha colorida de Palcoyo está localizada a 100 quilômetros da cidade de Cusco. O passeio tem duração de 1 dia, com viagem saindo do hotel de Cusco até o pé da montanha, por cerca de 3 horas. O trekking A caminhada na montanha de Palcoyo tem duração de 1h a 1h50 (ida e volta), onde haverão diversos momentos contemplativos para as belezas naturais em florestas de pedras, paisagens magníficas para toda a região do Vale Sagrado dos Incas e muito mais. O esforço físico para realizar essa caminhada é baixo. Uma curiosidade: Esse morro foi escolhido pela National Geographic como um dos “100 lugares do mundo que você precisa conhecer antes de morrer”. Temos saídas diárias do tour da montanha Palcoyo no Peru!! Informações sobre a trilha Palcoyo
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